Porto Alegre: Mercado Aberto/Edunisc, 2001.

O livro conta a história de Macunaíma, que, tendo sido exilado nos céus para ali tornar-se uma constelação e cansado da monotonia do exílio, resolve voltar ao Brasil. Para tanto, convoca a aranha tatamanha, que lhe fabrica uma gigantesca teia, na qual passa a viajar, aterrissando no jardim da casa do gerente de uma multinacional de fumo, Herr Wolfgang, numa cidade do interior do Rio Grande do Sul. Ali conhece sua filha, Brunilde, com quem casa. O sogro arranja as coisas para que ele se torne candidato a prefeito do município. Acontece, então, uma série de trapalhadas, típicas dessas campanhas eleitorais. O candidato opositor, Schwarzneger, ganha as eleições. Macunaíma, muito desiludido com a política, vai passar uma temporada na ilha de Cuba, onde se apaixona por Caridad, que o incumbe da missão de instalar um foco guerrilheiro no Brasil. Ele volta e cumpre o desejo dela, constituindo um hilariante grupo, que, por não ter arma alguma, acaba inventando a luta desarmada. O único ato do movimento guerrilheiro será o seqüestro do prefeito Schwarzneger, recém eleito. O grupo é desfeito pelas forças de repressão e o prefeito termina libertado. Macunaíma, Brunilde, Siegfrid Poronô – o filho deles – e os demais companheiros fogem da cidade, indo para a região do Uraricoera, no Amazonas, onde, num clima mágico, compartilham os momentos finais de sua história. Neste livro, o autor continua o projeto metaliterário de revisitar grandes obras e autores da literatura. Agora, é o Macunaíma, de Mário de Andrade, que é revisitado.


Valor: R$ 38,00


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